Continuamos com nossa série "Cinco perguntas para" ea entrevistada hoje e na Argentina Gabriela Bucceri, que dirigeprojetos de desenvolvimento e implementação de Sistemas Acadêmicos, de Tecnologia Educativa, de apoio à Pesquisa e de Serviços Informáticos, na Coordenação Geral de Tecnologia da Informação e Comunicações, dependente da Reitoria e do Conselho Superior da Universidade de Buenos Aires.
Olá, Gabriela. Conte-nos um pouco sobre você e sobre sua formação.
Olá! Sou formada na Universidade de Buenos Aires como licenciada em Sistemas de Informação das Organizações e em Administração de Empresas. Trabalhei em diferentes universidades, tanto no âmbito público quando no privado, sempre em áreas relacionadas com a Informática e a Educação. Atualmente, dirijo projetos de desenvolvimento e implementação de Sistemas Acadêmicos, de Tecnologia Educativa, de apoio à Pesquisa e de Serviços Informáticos, na Coordenação Geral de Tecnologia da Informação e Comunicações, dependente da Reitoria e do Conselho Superior da Universidade de Buenos Aires.
Qual foi seu primeiro contato com as redes avançadas e como você avalia o desenvolvimento delas desde então?
Meu primeiro contato com as redes avançado foi há aproximadamente 15 anos quando, com muito esforço, elas estavam chegando a Argentina e num contexto no qual ainda era muito custoso para as universidade adquirirem os links. Desde então, considero que as redes se desenvolveram de forma exponencial, tanto no que tange às possibilidades que a tecnologia e os links nos dão atualmente, quanto no que diz respeito às vantagens oferecidas pelas redes avançadas às instituições acadêmicas e de pesquisa, dando a elas a possibilidade de integrar comunidades para compartilhar informação entre pares, de ter acesso e compartilhar extensas bases de dados, de comunicar-se e coordenar trabalhos entre professores e pesquisadores de diferentes localidades como se estivessem no mesmo lugar, entre outras funcionalidades que fomentam o espírito colaborativo em favor do ensino e da pesquisa.
Num contexto como este, qual é a importância de TICAL para o desenvolvimento das redes e dos profissionais na área das TIC?
A TICAL nos ajuda a conhecer e a ser parte das redes, de modo a levar às instituições nas quais trabalhamos um maior e melhor uso das mesmas e da tecnologia em geral. Os profissionais de TIC que trabalham em instituições educativas enfrentam numerosos e similares problemas e desafios, tanto no dia a dia de nossas operações como nas definições estratégicas que nos são requeridas afim de acompanhar os objetivos institucionais. É muito valioso contar com um âmbito como a TICAL, aonde podemos compartilhar experiências próprias e conhecer as experiências de outros, interagindo com nossos parceiros e conhecendo as soluções encontradas em cada por outras instituições. TICAL também é um âmbito propício para conhecer as tendências do mercado e as novidades em matéria de serviço e provedores de tecnologia.
Você participou de varias edições da TICAL, e na edição 2014, em Cancún, participou também como autora. Que lições você tirou das distintas experiências?
Participei em 2013 e em 2014 como autora. Ambas edições me deixaram inumeráveis lições, dentre as quais posso destacar:
- A importância de estar atualizado para poder dar soluções às demandas tecnológicas vigentes em temas de educação e pesquisa. Quase sempre temos soluções “reativas” aos problemas que nos são apresentados ou às solicitações de nossos docentes e pesquisadores, mas TICAL me ensinou e me ajudou a ter uma atitude muito mais proativa em matéria de tecnologia aplicada à educação e à pesquisa. Assim, tive a possibilidade de observar experiências e de aprender certos temas antes que eles me fossem apresentados como uma necessidade. Sinto que agora estou melhor preparada para assessorar e fomentar um maior uso das redes avançadas e para acompanhar melhor à instituição seguindo as tendências tecnológicas.
- A importância de compartilhar experiências próprias. Muitos de nós enfrentamos problemas semelhantes e sinto que TICAL me permitiu deixar algo interessante por através de minhas apresentações. Me senti muito respeitada por meus colegas e pelas autoridades do programa.
- No geral, aprendi com meus pares, com os conferencistas e com as experiências de outras universidades, tanto latino-americanas quanto europeias. TICAL me deu um grande enriquecimento profissional, acadêmico e pessoal.
Pessoal e profissionalmente, quais são suas expectativas para a TICAL2015? E por que os argentinos devem participar?
No âmbito pessoal, todo o ambiente de TICAL foi impecável; no trato, na organização, na contenção, na ajuda em geral, nas atividades sociais e culturais organizadas durante o evento... tudo é muito enriquecedor e divertido.
No profissional, espero que a Conferência siga a linha que vem seguindo até hoje. Espero seguir aprendendo e compartilhando experiências, conhecendo gente, formando redes, e integrando comunidades. Sei que a edição deste ano será diferente, porque TICAL melhora a cada ano e sempre nos surpreende. Argentinos, latino-americanos e europeus: não percam a TICAL2015!