Depois de cruzar a América do Sul, nossa série “Cinco perguntas para” desembarca na América Central para conversar com um dos principais expoentes das TIC na região: o salvadorenho Rafael “Lito” Ibarra. Nessa entrevista, ele nos conta um pouco sobre sua caminhada profissional e revela suas expectativas para TICAL2015.
Olá, Rafael. Conte-nos um pouco sobre você e sobre sua formação.
Olá! Sou Rafael “Lito” Ibarra, graduado em Engenharia Elétrica e Administração de Empresas, e mestre em novas tecnologias de informação e comunicações. Trabalhei tanto na academia (mais de 27 anos) quanto na iniciativa privada e faço parte de várias juntas diretivas e organizações da sociedade civil. Sou consultor para entidades públicas e privadas e membro fundador de várias organizações, entre elas RedCLARA e RAICES.
Qual foi seu primeiro contato com as redes avançadas e como você avalia o desenvolvimento delas desde então?
Contribuimos com a definição e posterior execução do projeto ALICE, que deu origem a RedCLARA, a RAICES e a outras sete redes nacionais de pesquisa e educação na América Latina. Penso que o desenvolvimento das redes avançada em nossa região é heterogêneo, haja vista que alguns países se sobressaíram e avançaram muito rapidamente enquanto outros continuam batalhando por seu desenvolvimento, além daqueles que ainda não conseguiram formar sua rede nacional.
Num contexto como esse, qual é a importância de TICAL para o desenvolvimento das redes e dos profissionais na área das TIC?
TICAL é um celeiro de ideias, iniciativas, experiências e possíveis alianças para os diretores de TI das universidades participantes. Permite que conheçamos os erros e acertos das instituições da região, sejam elas grandes ou pequenas.
Você participou das quatro edições da TICAL. Que lições você tirou de cada uma dessas experiências?
Em todas elas foram apresentadas novas experiências, projetos a respeito dos quais eu não tinha nem notícias, muito menos de que estavam sendo executados por instituições na América Latina.
Pessoal e profissionalmente, quais são suas expectativas para TICAL2015, que será realizada no Chile? E porque os salvadorenhos devem participar?
Espero encontrar novas propostas por parte das universidades latino-americanas a respeito de como elas estão respondendo aos desafios contemporâneos: educação online, BYOD, voz sobre IP, etc. Os salvadorenhos, assim como os demais latino-americanos, devem participar para conhecer essas experiências e respostas a problemas que já estão sendo vividos ou que se viverão num futuro próximo. Sempre é melhor aprender com a experiência de colegas e amigos antes de tomar as decisões em nossas instituições.