A colombiana Diana Rocio Plata Arango tem um currículo que muitos desejariam ter: é Engenheira de Sistemas, especialista em Gerência de Sistemas Informáticos e Mestre em Ciências Computacionais. Sua vontade de aprender, no entanto, não acaba e a levará à TICAL pela quinta vez. Nessa entrevista para a série “Cinco perguntas para”, Arango comenta as experiências que teve nas edições passadas, elogia a organização do evento e fala sobre as expectativas para a edição 2015. (Foto: ProactivaNET)
Olá, Diana. Fale um pouco sobre você e sobre sua formação.
Olá! Sou Diana Rocio e vivo em Tunja, uma cidade que é capital do departamento de Boyacá e que está localizada na região central da Colômbia, onde há paisagens belíssimas, uma culinária deliciosa e um rico patrimônio histórico e religioso. Sou Engenheira de Sistemas, especialista em Gerência de Sistemas Informáticos e Mestre em Ciências Computacionais. Atualmente, trabalho com a Universidade Pedagógica e Tecnológica da Colômbia (UPTC) e coordeno o Grupo Organização e Sistemas, que corresponde à área de tecnologia da Universidade. Também já trabalhei na área de docência e em alguns projetos de pesquisa relacionados com TI.
Qual foi seu primeiro contato com as redes avançadas e como você avalia o desenvolvimento delas desde então?
Meu primeiro contato foi quando minha universidade ingressou na rede regional UNIRED e logo depois na rede nacional RENATA. Foi ali que comecei a conhecer os serviços que as redes ofereciam e as possibilidades existentes. Hoje vejo como se oferecem mais serviços através dessas redes e como já podemos observar resultados dos projetos de colaboração empreendidos por elas, motivos pelos quais considero que são redes que já se consolidaram como garantias de importantes projetos de pesquisa e de inovação para os países.
Num contexto como esse, qual é a importância de TICAL para o desenvolvimento das redes e dos profissionais na área das TIC?
A TICAL permite que os profissionais na área das TIC possam conhecer em primeira mão os projetos e experiências que estão sendo desenvolvidos nas distintas universidades e os projetos de cooperação empreendidos nas redes. Assim, é possível identificar como devemos nos preparar para fazer parte desses projetos ou gerar iniciativas no interior de nossas instituições para levar esses mesmos projetos a cabo.
Você participou das quatro edições da TICAL e inclusive apresentou trabalhos. Que lições você tirou dessas distintas experiências?
TICAL é um evento que se consolidou como o único na América Latina a reunir os diretores de TI das Universidades, o que faz dele um ponto de encontro onde podemos compartilhar experiências positivas e conhecer estratégias para superar problemas que às vezes são comuns nas áreas de TI das universidades. Além disso, é a oportunidade de conhecer profissionais de outros países, compartilhar experiências e criar laços de amizade.
Com a apresentação de trabalhos nas Conferências, tive a oportunidade de contar a experiência da universidade na qual trabalho, a UPTC, sobre a implementação das normas ISO 20000-1:2011 e ISO 27001:2013 para a área de TI. Foi uma experiência muito interessante porque apresentei trabalhos sobre a evolução deste projeto e hoje há universidades na América Latina com as quais estamos em contato porque também iniciaram projetos semelhantes de implementação das normas ISO.
Há outra coisa muito bonita em TICAL, que é a simpatia e o calor humano de todas as pessoas envolvidas na organização. Nos sentimos muito acolhidos, porque elas são muito amáveis e estão atentas para ajudar a resolver qualquer problema que surja; pensam em todos os detalhes para que a experiência na TICAL seja inesquecível e para que os presentes tenham o desejo de voltar no ano seguinte.
Pessoal e profissionalmente, quais são suas expectativas para a TICAL2015, que será realizada no Chile? E por que os colombianos devem participar?
Minhas expectativas estão orientadas a participar da Conferência apresentando um trabalho e compartilhando as experiências da conclusão de nosso projeto de implementação das normas nas quais já estamos certificados. Somos a primeira universidade da América Latina a contar com essas duas certificações.
Também espero rever colegas de outros países, amizades feitas em outras edições de TICAL e, obviamente, conhecer novas experiências e novos colegas. Participar da TICAL é uma experiência que os colombianos não devem perder. É um ambiente cheio de calor humano, de compartilhar conhecimentos, de conhecer experiências importantes e interessantes a respeito do que está sendo feito em outras partes do mundo, além da oportunidade de conhecer outra cultura e profissionais de muitos lugares. Ser parte de TICAL te dá conhecimento profissional e pessoal.